Carregando...
TRILHAR

A Arte que transforma

O Projeto TRILHAR A ARTE QUE TRANSFORMA leva o público a percorrer os caminhos por onde a arte transforma os vários elementos da terra em obras de extrema beleza plástica (fine art) e a tomar contato com processos que transmitem a sustentabilidade (Economia Criativa).

Não por acaso, a arte é tomada como fator paradigmático no Trilhar, pois em todas as suas diferentes formas de expressão, nos ajuda a elaborar o pensar; a construir e ressignificar coisas, objetos e sentimentos. Exercita a nossa imaginação e nos atenta para a importância da nossa história e memória para viver em sociedade.

Patrocínio

Sobre a CTG Brasil

A CTG Brasil trabalha para desenvolver o mundo com energia limpa em larga escala. Segunda maior geradora privada de energia do país, conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada por responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,3 GW. Criada em 2013, é parte da China Three Gorges Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e CTG Brasil apresentam:

CERÂMICA SUSTENTÁVEL

DA TERRA AO OBJETO
MULHERES CERAMISTAS

MUSEU E CENTRO DE CONVENÇÕES PROFESSORA NARA NONATO
ILHA SOLTEIRA - SP

ABERTO AO PÚBLICO DE 01 DE OUTUBRO A 26 DE NOVEMBRO DE 2022
SEGUNDA A SEXTA: 8H ÀS 17H
SÁBADO: 14H ÀS 22H
DOMINGO: 16H ÀS 20H

Curador

Fernando Zelman

Curador, produtor e gestor cultural, atuou como gestor curador em diversas instituições culturais, com destaque para a Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo (SP), Aliança Francesa, Galeria Pontes e como curador convidado do espaço de exposições temporárias do Museu da Língua Portuguesa e do Conjunto Nacional, todos em São Paulo (SP).

Realiza curadoria em artes visuais, fotografia, cinema, moda, design, arquitetura, gastronomia, e nos últimos anos tem se dedicado à cerâmica artística e artesanal. Foi curador da Livraria Cultura em cerâmica; curador assistente do Festival do Minuto da Holanda; curador do Ano do Brasil em Portugal na cidade de Abrantes; produtor de exposições internacionais da Aliança Francesa, em São Paulo (SP).

Promoveu projetos expositivos e educativos em espaços como Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo e Distrito Federal, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu da Diversidade, Museu Lasar Segall, Museu do Futebol, Instituto Cervantes, Casa das Rosas entre outros espaços paulistanos.

Os projetos realizados por Zelman foram patrocinados, promovidos e apoiados por empresas públicas e privadas, do Brasil e exterior, como Banco do Brasil, governo do Estado São Paulo, governo do Estado de Alagoas, consulados e embaixadas da França, de Portugal, dos Países Baixos, e Dudalina, Vans, Rádio Jovem Pan, Kraft Foods Lacta, Sebrae, Senai, Senac, Payot, Singer, Editora Senac, São Paulo Fashion Week, Editora Cosac Naify, Livraria Cultura, entre outras. Pesquisador, nos últimos 10 anos tem se dedicado à cerâmica, viajando pelo país, tendo já mapeado quase mil artistas e artesãos, em visitas a ateliês e comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, e a países como: Reino Unido, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai, México, Portugal.

Em cerâmica, os resultados dessas pesquisas foram apresentados em mostras e exposições, com excelente frequência de público, em instituições paulistanas, como Cultura Inglesa, A Casa - Museu do Objeto Brasileiro, Centro Cultural Olido, Conjunto Nacional e Museu de Arte de São Paulo (MASP). Atualmente é diretor conselheiro da Associação Paulista Viva e trabalha na inserção de acervo público artístico na cidade de São Paulo, junto ao Metrô, Companhia de trens (CPTM) e SPTrans, tendo obras públicas já inauguradas na Estação Palmeiras Barra Funda, no Terminal Vila Nova Cachoeirinha, e outras em fase de projeto, nas Estações República, Luz e Vila Olímpia.

FERNANDO ZELMAN

EXPOSIÇÃO COLETIVA DE
MULHERES CERAMISTAS

Entre tantos segmentos culturais e artísticos relacionados às técnicas artesanais e ancestrais, a cerâmica é seguramente o mais antenado e atuante com a SUSTENTABILIDADE.

Sabemos que a cerâmica é feita de terra, que adicionando água vira barro, estando maleável torna-se argila, se moldado, transforma-se em objeto, que depois de seco à sombra vai para um forno e, por meio do calor e da química entre moléculas, torna-se uma resistente peça de cerâmica.

No Brasil, todo esse processo de fabricação artesanal é sustentável, e mais sustentável ainda é a funcionabilidade desses objetos concebidos por notáveis mulheres do barro - no passado e no presente.

Para representá-las, reunimos um time de mulheres, artistas e artesãs, independentes e de coletivos, oriundas de grandes e pequenas cidades, de comunidades - representantes de ao menos cinco estados-, mestras em suas técnicas e de reconhecida atuação.

O objetivo central desta curadoria, quando 13 artistas foram selecionadas entre mais de 220 ceramistas pesquisadas, é conectar o público visitante com a arte da cerâmica nacional, por meio das diferentes propostas, com técnicas e linguagens distintas, propiciando a você, visitante, o contato direto com a excelência criativa de nossa cerâmica.

Esperamos que você possa mergulhar no universo da cerâmica e assimilar a beleza e o uso sustentável desses preciosos objetos.

CERÂMICA E HISTÓRIA NO CENTRO-OESTE PAULISTA

A cerâmica é uma das principais técnicas artesanais presentes em todos os recantos do país, e na Estância Turística de Ilha Solteira não seria diferente.

Muito antes da formação da cidade e do período colonial, já havia na região uma grande produção de cerâmica, confeccionada pelos indígenas, em especial pelas mulheres da etnia dos paiaguás.

Grupo indígena extinto, os paiaguás eram nômades dedicados à coleta e à caça, e mestres na arte da navegação.

Achados arqueológicos comprovam a produção de cerâmica, com alto valor artístico em sua estética, a partir da argila, de variados tipos, retirada dos rios da região da Ilha Solteira.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o solo da Ilha Solteira é considerado "argiloso", o que significa que essa terra contém alta concentração de argila de três tipos, com destaque para a argila vermelha e a preta, próprias para a confecção de artefatos cerâmicos.

Sendo assim, justifica-se a cerâmica ser uma prática tão antiga nesta região. Esperamos que esta exposição possa animar os ilhenses no resgate da cerâmica.

Galeria

ARTISTAS

MULHERES
CERAMISTAS

"Minha arte é totalmente intuitiva, deixando fluir algo que já está pronto, mensagens do inconsciente, relacionadas com a minha terra natal, a infância no Mato Grosso do Sul, com a natureza, especialmente as árvores, tema frequente de minhas criações. As mulheres-árvore também são a minha marca registrada, representando a força e a resistência da mulher, que gera a vida e dá continuidade à espécie".

"Minha obra remete ao movimento natural da água e do vento, tem a cor da terra, com formas que levam à contemplação. Ter a natureza por perto nos faz refletir sobre o uso adequado, o consumo consciente, o respeito. Utilizamos argilas de extração certificada. O ateliê é abastecido 100% por energia solar, toda água utilizada no processo de manuseio do ateliê é permeada ao solo após passar por caixa de decantação".

"Minha arte é sustentável por natureza, pois apoia-se no tripé básico do conceito de sustentabilidade. Trata-se de uma obra ambientalmente correta pelo uso da matéria-prima argila e por inspirar-se em temas da natureza. E também socialmente justa, porque permite compartilhar meus conhecimentos. E ainda é economicamente acessível".

"Trabalho com a cerâmica, utilizando com consciência e eficiência os materiais e bens naturais como a água e a energia, e também reciclando e reutilizando materiais e massas cerâmicas. Criei a obra "Outono", nela impregnando os movimentos da natureza, a lenta mudança da estação, a passagem do tempo, a despedida das folhas verdes, dando lugar às cores amareladas, laranjas e marrons, e que vão secando, rasgando ... onde suas nervuras são as últimas despedidas".

Artista plástica, há 22 anos trabalha com cerâmica e vidro em obras de arte e design. A sua obra VOO SAGRADO foi inspirada nas garças que pousam no atelier em busca de alimentos, devido ao desmatamento. A obra foi confeccionada com materiais provenientes do descarte urbano e realizada com processos e tecnologias de baixo impacto ambiental.Obra-manifesto, um grito de alerta e sensibilização em torno das questões ambientais.

"Expresso meus sentimentos por meio de dese­nhos desde os 5 anos. Era como recontava minhas histórias. Fiz teatro, curso de cerâmica, desenho acadêmico e ilustração botânica. Decidi trilhar para sempre o caminho da cerâmica aos 22 anos, quando fiz minhas primeiras exposições. Amo brincar com os limites e as possibilidades de transformação da terra e das cores por meio do fogo. Essa é a razão da minha paixão. Criar, para mim, é uma necessidade. Minhas obra são poemas da minha vida que amo dividir com o outro".

Paula Ungerfez pesquisas sobre texturas naturais, como rochas, cascas de árvores, pedras, como as do Grand Canyon, montanhas do deserto do Neguev, Cordilheira dos Andes, Serra da Mantiqueira, entre outras. Diante de suas inúmeras criações e com base na somatória de seus vários projetos, hoje em dia, simplificou e estilizou estas formas, agregando, ainda, novos temas coerentes à sua história e experiências, relacionadas à vastidão do Universo e da existência de outros mundos e seres.

Os primeiros contatos com o universo artístico de Rosylene Pinto se deram por meio do seu pai, um excelente desenhista autodidata, e de sua avó ma­terna, que produzia peças utilitárias em cerâmica. Em 1999, iniciou sua trajetória artística com pintura em tela. Hoje, além da pintura, trabalha com esculturas em cerâmica figurativa, xilogravuras, desenhos e fotografia.

Com trabalho pautado na sustentabilidade e a escolha de material 100% reciclável apresenta desenhos feitos com esmero e acabamento mais rústico, conferido pelo óxido de ferro em uma conversa com a sofisticação dos vidrados, o que resulta em identidade especial às suas peças.

Solange Mano, em trinta anos de uma carreira vitoriosa, participou de exposições, workshops e seminários no Brasil, na Europa e na América Latina. Criou no Facebook o Dia do Ceramista em ; hoje, a data é comemorada em vários países do mundo como Potter's Day. Em 2021, recebeu o título de Embaixadora de Turismo de Rio de Janeiro, com o objetivo de divulgar a cerâmica de atelier no Brasil. Para Solange, o barro nos leva a trabalhar de várias maneiras: "Criamos o espaço interno, brincando com o externo. Forma, volume e cor resultam do pensar e do fazer, sem deixar à parte o seu lado poético".

Química de primeira formação acadêmica e pes­quisadora, caminho que segue na cerâmica tes­tando técnicas, vidrados e queimas diversas. Cursou Artes Visuais no Instituto de Artes da Unesp em São Paulo, onde conheceu e se apaixonou pela cerâmica. Seu trabalho é voltado para esculturas de fé. Apresentou a exposição "Santos devocio­nais - barro com fé" em vários estados brasileiros, sendo a última no Museu de Arte Sacra de São Paulo. Atualmente, ministra cursos de cerâmica e oficinas sobre queimas no seu atelier.

Participa de exposições coletivas desde os anos 1970 no Brasil e no exterior. Suas principais exposições individuais foram realizadas em São Paulo (1988-2005), ltajaí (1990), Veneza (1989) e Lisboa (2008). Conquistou primeiro prêmio na V Bienal de Cerâmica na Argentina (2013). Em 2018, participa da Bienal da Cerâmica no Centro Cultural Olido e da Contemporary Ceramic Exhibition no Centro Brasileiro Britânico, espaços paulistanos. Proprietária do Ateliê 26, espaço de arte e agroecologia em Lagoinha, SP, desde 2017, onde dá aulas de ce­râmica, recebe grupos e desenvolve seu trabalho artístico e de agroecologia.

Ao criar suas peças, inspirase na natureza, com formas orgânicas, confortáveis ao toque, levando ao expectador uma experiência sensorial ao per­correr as curvas e contornos suaves e harmonio­sos. Utiliza processos de trabalho que incluem rea­proveitamento de materiais de forma a minimizar o descarte e preservar a natureza.

Mídia

Está na Mídia

PUBLICADO POR BAND NOTÍCIAS

"Lançamento da mostra 'Águas de Araquém',
enaltece o bem mais valioso da Terra"

+ OUVIR MATÉRIA
PUBLICADO POR GLAMURAMA

"Exposição sobre cerâmica
sustentável abre em Ilha Solteira"

+ LER MATÉRIA
PUBLICADO POR JORNAL TRIBUNA

"Exposição coletiva em Ilha Solteira apresenta
panorama da produção nacional de cerâmica"

+ VER PUBLICAÇÃO
PUBLICADO POR PORTAL VIRGULA

"Exposição apresenta panorama da
produção nacional de cerâmica."

+ LER MATÉRIA
PUBLICADO POR PORTAL NOCÍCIAS DIÁRIAS

"Exposição Coletiva em Ilha Solteira Apresenta
Panorama Nacional De Cerâmica"

+ LER MATÉRIA
PUBLICADO POR ABIME BRASIL

"Exposição coletiva em Ilha Solteira apresenta
panorama nacinal de cerâmica"

+ LER MATÉRIA
PUBLICADO POR PORTAL ABC PAULISTA

"Exposição coletiva em Ilha Solteira apresenta
panorama nacinal de cerâmica"

+ LER MATÉRIA
PUBLICADO POR ALTO TIETÊ

"Exposição coletiva em Ilha Solteira apresenta
panorama nacinal de cerâmica"

+ LER MATÉRIA
PUBLICADO POR ACONTECE NA SELVÍRIA

"Exposição coletiva em Ilha Solteira apresenta
panorama nacinal de cerâmica"

+ LER MATÉRIA

Apoio
Patrocínio
Realização